
Um lugar para ser feliz!
Sobre o nosso restaurante
Por que Terra do Meio?
Nas entranhas da Amazônia, e mais precisamente em Altamira, no estado do Pará, existe uma terra desenhada por dois rios, o Iriri e o Xingu - o último, afluente da margem direita do rio Amazonas – essa terra de verdes florestas, contornada por cachoeiras, chama-se “Terra do Meio”.
Por ali, o Velho André chegou com apenas poucos dias de vida no seringal de seu pai. Por assim dizer, nasceu lá. Sua vida se dividia entre Belém e a “Terra do Meio”. Foi nessa terra, também, onde se refugiou quando perseguido pela Ditadura em 1964.
Quando chegou por essa área, fim dos anos 60, já quase não havia floresta. Era tudo roçado de mandioca. Roça de terra ruim, pedra, piçarra. O rio Uriboquinha estava quase sumindo. Reflorestou mais de 15ha com a ajuda luxuosa de macacos, coatis, tucanos, papagaios e sabiás. O rio reviveu. A mata voltou. Deu certo!
Tempos depois, aos 70 anos, o velho comunista inventou de abrir um restaurante, bem aqui, no sítio onde morava, com sua cúmplice de toda uma vida, Dona Esther. O sítio, nas cercanias de Belém, mais exatamente na cabeceira do rio Uriboquinha, sua nascente, Marituba. “Coragem de mamar em onça”, ele dizia. Dona Esther, concordava.
E assim, ele transplantou pra cá um pedaço do Xingu e criou o “Terra do Meio”, restaurante rural e parque ecológico, onde as pessoas podem tomar banho de igarapé e passear de canoa, enquanto desfrutam de pratos típicos da culinária regional feitos em panela de barro e no forno à lenha.
No “Terra do Meio” se pratica, sem firulas, a proteção da natureza ambiental e humana, com um bom papo, uma conversa desavisada, um cafezinho depois da chuva da tarde, com os causos dos eternos habitantes da área, que já estavam aqui antes mesmo de ter acampamento cabano: O Curupira, a Mantinta Perera, a Mãe d'água, a Mula-sem-cabeça. Encantarias.
Dizem que é bonito e que a comida é de se comer e lamber os beiços. Acreditamos, pois pavulagem é com a gente mesmo, até porque, todo mundo sabe que caboco é bicho pávulo.
“Enfim, o Terra do Meio, como aquela outra, mesopotâmica,
entre os rios Xingu e Iriri, da minha paixão e da qual sou oriundo, tem uma única missão:
FAZER AS PESSOAS FELIZES” — André Costa Nunes
